A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) deu início, nesta terça-feira (11), à correição ordinária anual junto à 2ª Instância Cível, composta por 11 defensores públicos em atividade e suas equipes de servidores e estagiários. O trabalho é coordenado pela primeira subcorregedora-geral, Karol Bento, e tem como objetivo avaliar o cumprimento de leis, das normas institucionais, da qualidade e eficácia dos atendimentos, assim como o uso correto dos sistemas de registro e atendimento ao público como o SOLAR e o chatbot.
Durante a reunião de abertura, Karol explicou aos profissionais os atos, resoluções e regras legais que norteiam a atividade correcional, destacando a importância do trabalho como instrumento de orientação, aprimoramento e validação das boas práticas institucionais. “A correição não tem caráter punitivo, mas educativo. Nosso objetivo é garantir que o atendimento ao cidadão siga os padrões de eficiência, empatia e legalidade que caracterizam a Defensoria Pública”, pontuou.
Ao longo da semana serão analisados atendimentos, relatórios e peças jurídicas registrados no Sistema Solar, ferramenta de uso obrigatório para o processamento de informações e registro de atividades, conforme o Ato 06/2023. Também serão auditadas as interações realizadas pelo chatbot institucional, regulamentado pela Resolução 010/2024, que estabelece o canal como meio exclusivo de atendimento virtual aos cidadãos que precisam dos serviços do órgão.
A primeira subcorregedora explicou que o uso correto dessas plataformas é fundamental para assegurar transparência, padronização e segurança no fluxo de informações. “O preenchimento adequado dos dados no Solar, a utilização do chatbot para o primeiro contato e o acompanhamento das mensagens são medidas que garantem qualidade e eficiência no atendimento”, observou.