A Escola Superior da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (ESDEP-MT) promoveu mais um encontro do curso de Formação Defensores Populares, ação gratuita voltada ao fortalecimento da cidadania, do conhecimento jurídico acessível e da autonomia de pessoas em situação de vulnerabilidade. O encontro abordou o tema Direito à Saúde, com foco em como acessar, garantir e fiscalizar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso, composto por 12 módulos temáticos, é realizado com o apoio da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública e busca capacitar a população para compreender direitos e atuar de forma eficaz no acesso ao serviço. O módulo sobre saúde foi conduzido pela defensora pública que atua na área da Infância e Adolescência na comarca de Várzea Grande, Cleide Regina Nascimento, na tarde desta quarta-feira (19), no Núcleos Cíveis Integrados, no edifício Pantanal Business, em Cuiabá.
Durante a atividade, participantes e representantes da instituição destacaram a importância da informação clara como ferramenta fundamental para garantir o acesso aos serviços do SUS e às políticas públicas.
Cleide reforçou o papel da Defensoria na orientação da população e afirmou que quanto mais esclarecida sobre o processo, mais fácil e ágil fica a atuação do órgão. “É extremamente importante divulgar para a população sobre o exercício do direito à saúde, porque quanto mais pessoas puderem divulgar quais os documentos necessários, quais os procedimentos e o que fazer para utilizar os serviços do SUS, melhor atendimento podemos prestar ao cidadão”, disse.
Para os participantes, o encontro esclareceu dúvidas recorrentes sobre regulação, encaminhamentos, exames e sobre os órgãos responsáveis pela gestão da saúde pública. Silea Lamânica ressaltou o impacto prático da atividade. “Foi muito importante essa palestra, pois temos muitas dúvidas, principalmente quanto à regulação no SUS. Tiramos dúvidas sobre como funciona, quais são os órgãos competentes que precisamos procurar e como ter acesso a eles, além dos serviços de ouvidoria. O direito à saúde para quem não tem meios econômicos é tudo. A saúde é precária, mas, por meio da informação, podemos ter acesso a serviços de qualidade”, avaliou a participante.