A defensora pública-geral, Luziane Castro, ressaltou o poder redentor da educação para prevenir a violência contra a mulher. Ao apresentar dados reais durante a capacitação “O Papel da Educação no Enfrentamento da Violência Contra a Mulher”, Luziane destacou que a escola é mais que um espaço de ensino, é uma trincheira onde se ensina que respeito é um direito inegociável.
Na oportunidade o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ratificou o 3º Termo de Adição ao Protocolo de Intenções, no qual qualifica a Câmara Temática de Defesa da Mulher como instância de monitoramento das ações, em consonância com o Plano Estadual de Defesa da Mulher 2025–2035.
O projeto alcançará 162 escolas estaduais em diversas cidades de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças e Sinop, mobilizando mais de 1.600 professores e cerca de 76 mil estudantes. Os alunos do Ensino Fundamental I e II participarão de um concurso de expressão artística sobre violência contra a mulher, com premiações previstas para 25 de novembro.
"Educar é um ato de resistência. Até julho, a Defensoria atendeu mais de duas mil mulheres vítimas de violência e atuou em mais de três mil processos. Cada atendimento representa uma chance de romper o ciclo de violência. A escola é espaço onde valores se formam e onde podemos ensinar que respeito não é concessão, é direito inegociável”, ressaltou Luziane.
O presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a importância da união entre Justiça e Educação nesse combate:
“O propósito maior é enfrentar a violência contra a mulher com coragem, sensibilidade e ações concretas. A educação é um instrumento eficaz de transformação. Ao capacitar educadores, promover o diálogo nas escolas e estimular a expressão dos jovens, plantarmos sentimentos de consciência crítica e cidadania. Estado uma vara especializada de violência contra a mulher”, disse o desembargador.