A defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher de Cuiabá, Rosana Leite, destacou a emoção de ver a iniciativa ganhar vida. “Esse é um projeto muito lindo da Defensoria Pública que foi pensado há muito tempo, quando inicialmente refletimos sobre como enfrentar a violência contra a mulher por meio da arte. Hoje é a primeira edição de algo maior, que pretende trazer assistidas – e futuramente assistidos também – para terem contato com a arte e enfrentarem adversidades justamente através dela. Nada melhor que realizar isso na Defensoria Pública, a instituição que acolhe e promove os direitos humanos. É com muita felicidade que vejo se concretizar um projeto tão aguardado. Será um alento para todas que dele participarem”.
A gerente de Assessoramento Estratégico da CTAI, Maria Angélica Nascimento, também reforçou o caráter humanizador da proposta. “É com muita alegria que iniciamos as oficinas do projeto Mulheres em Movimento. A ideia é proporcionar às mulheres vítimas de violência um momento de aprendizado, conexão consigo mesmas e fortalecimento. Pensamos em promover um espaço para elas tirarem dúvidas, serem ouvidas e acolhidas. Serão cinco encontros, sempre às sextas-feiras, cada um com uma temática diferente”, disse.
Reencontro com o corpo - A primeira oficina foi conduzida pela professora de dança do ventre Yasmine Amar Kaur, que destacou a energia e o envolvimento das participantes. “Houve uma preocupação muito bonita em proporcionar a essas mulheres um momento para trabalharem o corpo, a consciência do feminino e a força que carregam por meio da dança e das artes corporais. A participação foi maravilhosa. O tempo passou sem que percebêssemos”, avaliou.
Próximos encontros - O projeto seguirá com mais quatro encontros semanais, sempre às sextas-feiras, com temáticas que envolvem autocuidado, cidadania e fortalecimento emocional.