De acordo com o coordenador do Núcleo, o defensor público Rafael Cardoso, a Comarca de Primavera do Leste atende cerca de 150 mil habitantes e o novo espaço era muito aguardado pela população, que durante o período de obras precisou contar com o atendimento da Instituição de forma remota.
“A Comarca de Primavera do Leste atende dois municípios: Primavera e Santo Antônio do Leste. Somando os dois, são aproximadamente 150 mil habitantes. Então, um Núcleo amplo como este, permite que possamos atender nossos assistidos de forma mais humanizada, acolhedora e prestando um serviço de forma digna para todos eles. Nós havíamos retomado o atendimento presencial em agosto deste ano. Agora os assistidos, nas conversas que temos, têm se mostrado valorizados, respeitados e prestigiados por agora contarem com um espaço como este”, disse o defensor.
O defensor público Nelson Gonçalves, que esteve a frente do Núcleo de Primavera do Leste em gestões anteriores, destacou a conquista histórica para o Município.
“Momento significativo e importantíssimo na história da Defensoria Publica, em especial para o Núcleo de Primavera do Leste. Nós tivemos o privilégio de estar aqui no Município desde 2010. Não fui o primeiro defensor da Comarca, na verdade essa é uma história em construção. Estamos construindo um trabalho de muita seriedade, trabalho de várias pessoas, vários defensores, da Administração Superior, que agora é coroado com um Núcleo pensado nos mínimos detalhes de acordo com as necessidades da população”, reforçou o defensor público.
Para 2026, conforme o primeiro subdefensor público-geral, Rogério Borges Freitas, o objetivo é articular o incremento no orçamento do Órgão para que sejam possíveis novas entregas.
A partir do projeto Pintando Mato Grosso de Verde, a Defensoria Pública de Mato Grosso pretende construir 18 novos Núcleos nos municípios de Apiacás, Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Guiratinga, Jauru, Marcelândia, Matupá, Nova Monte Verde, Pedra Preta, Porto dos Gaúchos, Porto Esperidião, Querência, Rio Branco, Terra Nova do Norte, Vila Rica, Brasnorte e Ribeirão Cascalheira.
A estrutura principal dos Núcleos Ecológicos, os chamados Econúcleos, é feita de placas metálicas, tipo contêiner, placas solares para a geração de energia, estrutura de reaproveitamento de água e é considerada uma obra de baixo impacto ambiental, por, entre outros motivos, não gerar resíduos sólidos.
A viabilidade econômica, a sustentabilidade e a rapidez na entrega estão entre suas vantagens. As obras dos econúcleos tem um custo 60% menor que uma obra convencional, é possível de ser instalado em até 90 dias. O custo para construção de todas essas unidades é de R$ 17 milhões, que é o valor que a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) está pleiteando junto aos parlamentares.
Além dos 18 Econúcleos, a DPEMT também irá promover reformas estruturantes em outras unidades do Estado.
“É um marco importante para a Administração, a coroação de um grande esforço da gestão, porque tivemos intercorrências durante a execução desta obra [em Primavera] e tivemos que responder rápido esse contratempo para que não houvesse uma lacuna na entrega deste importante equipamentos. Por isso a importância do investimento na Defensoria Pública. E falo investimento porque sem recursos financeiros não é possível a edificação de uma estrutura semelhante a esta nas demais Comarcas”, pontuou o primeiro subdefensor.
